Extração irregular de árvores aumenta 174% durante um ano em Campinas
- ambientecampinas
- 15 de jun. de 2017
- 2 min de leitura
Segundo levantamento da Prefeitura, número passou de 4,7 mil em 2015 para 12,8 mil no ano passado. Balanço atinge apenas as áreas particulares que tiveram construções.

Áreas desmatadas aumentaram em Campinas (Foto: Reprodução/EPTV)
O número de árvores extraídas de maneira irregular em Campinas (SP) aumentou 174%. De acordo com um levantamento da Prefeitura, o índice de mudas cortadas sem autorização passou de 4,7 mil em 2015 para 12,8 mil no ano passado. Nos seis primeiros meses de 2017, já foram mais quatro mil, o que representa 24 mil metros quadrados de devastação. O balanço atinge apenas os desmatamentos em áreas particulares que precisaram ser desocupadas para construções.
Ainda de acordo com a administração municipal, existem dois tipos de supressão de vegetação: regular e irregular. A primeira é quando a pessoa física ou jurídica entra com um pedido na Secretaria do Verde para ter autorização de eliminar as árvores. Já na segunda, existe o desmatamento de plantas sem autorização.
Nos dois casos, quem fez o desmatamento precisa fazer a compensação com o plantio de mudas e pagar multa que varia de R$ 600 a R$ 3 mil. Entre 2015 e 2016, o valor de autuações em Campinas passou de R$ 351,9 mil para R$ 1,3 milhão. De acordo com o secretário do Verde, Rogério Menezes, a extração pode ser muito prejudicial ao meio ambiente.
"Quando você suprime uma árvore, você está mexendo muito com o microclima, então existe uma série de impactos. Às vezes a gente escuta que a pessoa quer retirar a árvore da frente de caso porque entope a calha. Então o aconselhável e fazer a limpeza e deixar a árvore lá, porque isso causa muitos efeitos", afirmou.
Acompanhamento
A construtora de dois condomínios em Campinas contratou uma empresa especializada no plantio de mudas para fazer a compensação ambiental. O proprietário da companhia acompanhou a colocação de 8 mil pés de árvores nativas na área de 51 mil metros quadrados.
“A ideia é proteger o córrego, por isso estamos plantando as árvores nesse local. Nós vamos continuar acompanhando essas árvores por dois anos para garantir que o objetivo será cumprido”, disse Liráucio Fávaro.
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