Prefeitura recebe parecer técnico da Cetesb sobre Mansões Santo Antônio

A Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, recebeu o parecer da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), órgão gestor de áreas contaminadas, sobre o caso Mansões Santo Antônio, no qual avalia o relatório da consultoria Aecom , de cerca de mil páginas, divulgado pelo governo municipal no final de 2013. No parecer, a Cetesb aponta orientações para os estudos complementares e diz que as “áreas de restrição propostas (pela Aecom) podem ser aplicadas”. Isso torna possível, a partir de agora, discussões técnicas no âmbito do Grupo Técnico de Áreas Contaminadas, da Prefeitura, para a elaboração do novo decreto municipal que modificará a norma anterior que "congelou" as áreas do entorno. Já está em elaboração, pela Prefeitura, o Termo de Referência para contratar - com recursos do Fundo de Proteção e Recuperação do Meio Ambiente (Proamb) - os estudos complementares e o projeto básico das ações de monitoramento e remediação de toda a área contaminada. Com este termo pronto, a Cetesb voltará a ser consultada para, em seguida, abrir o processo licitatório. Para o secretário do Verde, Rogério Menezes, "este é o terceiro passo à frente, nesta gestão, na direção da solução deste grave passivo ambiental". Os dois primeiros passos foram o relatório técnico da Aecom e a entrega do sistema de extração dos gases tóxicos do subsolo do Condomínio Parque Primavera. De acordo com o parecer da Cetesb, os resultados indicam a necessidade de monitoramento dos vapores, planejamento e execução da amostragem do ar ambiente nos locais e a conclusão da implantação do sistema de extração de gases tóxicos, para o início da remediação "no menor tempo possível". Extração de vapores No dia 5 de junho deste ano, a Prefeitura acionou este sistema para extração de vapores tóxicos no bairro Mansões Santo Antônio, que está desde então em funcionamento 24 horas por dia. O sistema de extrações de vapores de compostos orgânicos voláteis (VOC) no contrapiso do bloco “A” do Residencial Parque Primavera, acionado no dia 5 de junho, é uma medida mitigadora que visa diminuir o risco à saúde dos moradores das mais de 45 famílias atualmente no local. O sistema foi contratado para operar pelo período de 10 meses, até abril de 2015, com custo total de R$ 813 mil, por meio de parceria público-privada, sem investimento direto de recursos financeiros pela Prefeitura. A implantação do sistema foi custeado por meio de uma contrapartida de uma empresa privada, que não possui qualquer relação jurídica com a área em questão. O bairro Mansões Santo Antônio está entre as dez áreas contaminadas mais críticas do Estado de São Paulo, segundo a Cetesb. O enfrentamento deste assunto foi determinação do prefeito Jonas Donizette ao secretário do Verde Rogério Menezes no início desta gestão, após mais de uma década de indefinições e de espera por medidas concretas. Veja todas as informações sobre o caso, inclusive o novo parecer técnico da Cetesb, no link abaixo: http://campinas.sp.gov.br/governo/meio-ambiente/mansoes_santo_antonio.php .